19 de dezembro de 2012

Chuva lá fora




Lá fora há uma chuva interminável, a claridade, a pouca que existe,mistura-se com uma névoa, tudo está molhado e até nós nos sentimos enregelados. Resta-nos o conforto da casa e enquanto ele dorme a sesta e eu não me aconchego perto dele, sento-me na sala, todas as luzes que encontro vão sendo ligadas, para combater este tempo cinzento, em silêncio vou pintando, gestos simples, em dourado como a época nos pede e em cores mais luminosas como eu quero.

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